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| Destaque no primeiro tempo, D'Ale justificou por que ficou no time. (Foto: globoesporte.com) |
Inicialmente já tivemos uma surpresa, com Dorival optando por Tinga sobre Dagoberto, com a ideia de segurar a vantagem do colorado sobre os colombianos e também pelo atacante não estar totalmente recuperado de lesão no tornozelo.
Porém, com o gol tomado a 1 minuto de jogo, no gol marcado de pênalti, após falha de Nei, perdemos esta vantagem e tivemos que passar por um momento para reajustar a proposta da equipe em campo, já que desta vez nós que precisávamos de um gol para se classificar sem ir às penalidades. Até que pensei que demoraria mais para nos encaixarmos, mas o pênalti, desta vez para nós, depois de jogada de Oscar, que invadiu a área e foi claramente empurrado. Após o gol de D’Ale na cobrança - muito bem feita, por sinal -, passamos a ter o controle da partida, com o meio campo colorado muito bem, com um toque de bola bastante objetivo e com uma jogada muito bem executada, vimos Tinga virar o jogo para o colorado e nós dar uma tranqüilidade imensa na partida, já que o Once Caldas teria que fazer 3 gols para se classificar.
Após o segundo gol, começamos a ficar com a bola no meio campo, buscando posse de bola. Enquanto isso, o Once Caldas buscava o empate principalmente insistindo na habilidade de Pajoy e em chutes de longa distância, conseguindo assim assustar Muriel numa oportunidade. Enfim, após muito tempo de insistência, os colombianos empataram e aí o jogo passou a terceira e última fase, com o Once Caldas em busca dos dois gols necessários para a classificação e Inter apostando na visão de jogo de D’Alessandro e velocidade de Oscar para buscar os contra-ataques. Mas, em geral, tivemos um bom primeiro tempo, tirando algumas participações individuais, como a de Nei e a de Damião, apagado, muito por falta de companhia no ataque. Recebia bola apenas por balões de Muriel.
Na segunda etapa, com substituições e uma conversa no vestiário, o Once Caldas passou a organizar mais seus ataques e buscava o gol com toques de bola e habilidade do seu principal jogador. Nos primeiros 15 minutos tomamos uma pressão grande - apesar de não ter nenhuma chance muito perigosa, apenas algumas exceções -, principalmente pelo fato de nós termos cansados após bom primeiro tempo e com o fator altitude. Nomes como Tinga e D’Alessandro não rendiam o que renderam no primeiro tempo. Inclusive, Tinga foi substituído por outro volante Élton, que cumpriu sua função de proteger a zaga e liberar Bolatti, que na minha visão jogou melhor quando começou a avançar mais. E aí, com substituições somadas ao desespero pela busca da classificação do time da casa, o Inter passou a ter as melhores chances do jogo em contra ataques, onde Damião desperdiçou chance na pequena área - não foi à noite dele -, Oscar e D’Alessandro também perderam oportunidades de ouro. Enfim, tivemos mais uma substituição acertada de Dorival Júnior, que foi muito bem hoje por sinal, onde Dagoberto entrou, apesar de um pouco tarde, dando gás ao time e criando ainda mais chances, inclusive onde ele mesmo desperdiçou uma onde poderíamos ter matado o jogo. Mas, na soma fomos bem, seguramos o jogo com boa atuação dos zagueiros, principalmente Índio e também de Guiñazú protegendo a zaga com muita disposição o jogo inteiro. Também me impressionei com a força de vontade de Oscar, que fez uma ótima partida ontem, com uma importância taticamente impressionante.
Para finalizar, vejo que temos um bom time que apenas melhorará com a inscrição de novos jogadores, só temos que trabalhar mais na finalização. Com o tempo, também melhoraremos o físico e aí sim teremos boas chances de disputar o título da Copa Libertadores da América 2012.
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